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Sistema de Gestão de Obras: Como Escolher e Implementar a Solução Ideal para Sua Construtora

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Atrasos no cronograma, custos extrapolados, falta de comunicação entre equipes… Se você já passou por isso, sabe que gerenciar uma obra sem tecnologia é como dirigir no escuro. Em 2025, com projetos cada vez mais complexos e prazos apertados, adotar um sistema de gestão de obras deixou de ser opcional para se tornar estratégico. Neste artigo, você vai descobrir como escolher a ferramenta certa, implementá-la sem travar sua operação e evitar os erros que 80% das construtoras cometem na digitalização.


O Que É um Sistema de gestão de obras?

Imagine uma orquestra onde cada músico toca sem partitura. O resultado? Caos. Na construção civil, o sistema de gestão de obras é o maestro que harmoniza planejamento, recursos, custos e equipes em tempo real. Trata-se de uma plataforma digital que centraliza todas as etapas do projeto, desde o orçamento até a entrega, permitindo:

  • Controle financeiro preciso: rastreamento de despesas em tempo real.
  • Gestão de cronogramas: ajuste automático de prazos conforme imprevistos.
  • Comunicação integrada: equipe de campo, escritório e fornecedores na mesma página.

Um exemplo prático: a Construtora Alfa reduziu 30% dos retrabalhos após implementar um sistema que unificou checklists de qualidade com alertas automáticos para não conformidades.


O Que Considerar Ao Contratar um Sistema de gestão de obras?

Escolher a ferramenta errada pode custar mais que o preço da licença. Em 2024, 47% das construtoras abandonaram sistemas por falta de adaptação à rotina da obra. Antes de contratar, avalie:

  1. Escalabilidade: O sistema cresce com seu negócio?
  2. Usabilidade: Equipes de campo conseguirão usar no canteiro, muitas vezes sem computador?
  3. Integração: Conecta-se a softwares contábeis, ERPs ou ferramentas de BIM?
  4. Suporte técnico: Oferecem treinamento presencial ou só chatbots?
  5. Segurança de dados: Backup em nuvem e proteção contra ransomwares são críticos.

Caso real: Uma empresa média do RJ optou por um sistema barato, mas sem acesso mobile. Resultado? Engenheiros continuaram usando planilhas offline, gerando duplicidade de informações.


Funcionalidades Essenciais Que Todo Sistema Deve Ter

Nem todas as plataformas são iguais. As líderes de mercado em 2025 oferecem:

Planejamento e Cronograma

  • Gráficos de Gantt interativos
  • Ajuste automático de prazos conforme avanço real da obra

Gestão de Recursos

  • Controle de estoque com alertas de reposição
  • Alocação de equipes baseada em produtividade histórica

Controle Financeiro

  • Comparação entre orçado x realizado com indicadores de desvio
  • Integração com notas fiscais eletrônicas

Comunicação e Documentação

  • Chat integrado com arquivos técnicos (como projetos em DWG)
  • Assinatura digital de documentos

Relatórios Customizáveis

  • Dashboards com KPIs como custo por m² ou índice de produtividade

Dica: Sistemas com georreferenciamento de equipamentos (via IoT) estão se tornando padrão para evitar furtos em obras.


Como Implementar um Sistema de Gestão Sem Parar Sua Obra

A transição não precisa ser traumática. Siga este roteiro testado por construtoras de SP:

  1. Fase de testes: Implemente em uma obra-piloto pequena por 30 dias.
  2. Treinamento segmentado: Capacite encarregados e mestres primeiro – eles serão multiplicadores.
  3. Migração gradual: Comece com módulos críticos (como custos) antes de expandir.
  4. Suporte full-time: Contrate consultoria especializada nas primeiras 12 semanas.

A MRV, por exemplo, levou 6 meses para migrar totalmente, mas manteve 100% da produtividade usando sistemas paralelos durante a transição.


Quanto Custa um Sistema de gestão de obras em 2025?

Os preços variam como os tipos de obra. Veja a média no Brasil:

Tipo de LicençaCusto Mensal (R$)
Básico (até 10 usuários)R$ 300 - R$ 800
IntermediárioR$ 1.200 - R$ 3.500
EnterpriseSob consulta

Fatores que impactam o valor:

  • Número de usuários simultâneos
  • Necessidade de personalização
  • Tipo de hospedagem (nuvem vs. servidor próprio)

Cuidado: Sistemas “gratuitos” geralmente limitam funcionalidades-chave ou vendem seus dados.


Qual o Melhor Programa para gestão de obras?

A resposta depende do seu porte e necessidades. Analisamos os top 5 em 2025:

  1. Vobi

    • Diferencial: Inteligência artificial que prevê atrasos com base em clima e histórico.
    • Perfil ideal: Obras de médio/grande porte com múltiplas frentes.
  2. TOTVS Engenharia

    • Destaque: Integração nativa com módulos fiscais e contábeis.
  3. SAP S/4HANA

    • Força: Gestão de cadeia de suprimentos global.
  4. OrçaFascio

    • Foco: Construtoras pequenas que priorizam orçamento e compatibilidade com SINAPI.
  5. AutoDesk BIM 360

    • Rei do BIM: Ideal para projetos complexos com modelagem 3D.

Teste grátis: 90% dessas plataformas oferecem demonstrações de 7 a 14 dias – aproveite para testar na prática.


Tendências que Todo Gestor Precisa Monitorar

  1. IA Generativa: Sistemas que redigem automaticamente relatórios de progresso com base em fotos da obra.
  2. Sustentabilidade integrada: Módulos que calculam pegada de carbono por etapa construtiva.
  3. Realidade aumentada: Overlays digitais em plantas baixas para evitar conflitos entre disciplinas.

Em 2025, construtoras sem sistema de gestão de obras estão tão obsoletas quanto aquelas que insistiram em pranchetas após o CAD. A escolha certa da ferramenta aumenta em 40% a margem bruta, segundo o SindusCon-SP. Comece hoje mesmo seu processo de seleção – seu concorrente já começou.

Próximo passo: Liste os 3 maiores gargalos da sua obra atual e busque sistemas que resolvam especificamente esses pontos. A evolução é gradual, mas cada passo conta.